Contexto
Em 2000, o analfabetismo juvenil praticamente desapareceu. O número de analfabetos absolutos representa 7% da população, geralmente pessoas idosas. Os diferentes ciclos do ensino básico (1º, 2º, 3º) são acedidos progressivamente pelos universos susceptíveis de os integrarem. Registou-se uma flutuação da população escolar que se explica pela quebra da natalidade. O crescimento do Ensino Superior foi explosivo. Com efeito, formaram-se cerca de 24000 alunos/ano (1960) para 380.000 (2000). Anote-se que as mulheres eram cerca de 29% dos alunos inscritos (1960) e passaram para cerca de 57% dos alunos inscritos (1995).
Apesar de grandes avanços constatou-se que ainda se registam atrasos (analfabetismo, nível de certificação de estudos inferiores, fraca percentagem relativa a diplomados nas áreas das Ciências Naturais, Matemáticas, Engenharias e Medicina). Sublinhe-se que Portugal é um dos Estados da EU-27 que mais gastou (em % do PIB) na Educação. O Programa “Novas Oportunidades" tem-se expandido por todo o País, com grande aceitação junto dos potenciais interessados.
Para ultrapassar tais barreiras foi lançado um ambicioso Plano Tecnológico da Educação que visa colocar Portugal entre os 5 Estados Europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino em 2010 e com claros objectivos quantificados na ligação à Internet em banda larga, de alta velocidade, no número de alunos por PC com ligação à Internet e na percentagem de Docentes com certificação TIC.
Dadas as actuais dificuldades de inserção de jovens Licenciados no mercado de trabalho deveriam ser criadas estruturas permanentes de apoio à transição para a vida activa (estágios, cursos de especialização, apoios financeiros à criação de PMEs inovadoras e viradas para a exportação).
Desafio
Em 2008, o Ministério da Educação tenta alargar substantivamente a oferta do Ensino Profissionalizante aumentando o número de cursos profissionalizantes nas diferentes modalidades de formação e nas variadas áreas de estudo (ciências empresarias, engenharia e técnicas afins, informática e serviços pessoais).
Portugal registou uma melhoria significativa na utilização das T.I.C. Mas, existem ainda muitas limitações à modernização tecnológica do ensino (parque de computadores insuficiente e desactualizado, reduzida dotação de equipamentos de apoio, banda larga com velocidade reduzida e abrangência limitada, etc.…)
Questões para debate
• Que medidas para melhorar a qualidade do ensino? Como adaptar a educação às necessidades do tecido produtivo nacional?
- Escolhas profissionais, Formação ao longo da vida,
- Maior adaptação do PEC à actual conjuntura internacional (especial ao nível do deficit público),
- Cultura das novas tecnologias “amigas do ambiente”, em todos os domínios da vida do cidadão
3 Julho 2008
Em 2000, o analfabetismo juvenil praticamente desapareceu. O número de analfabetos absolutos representa 7% da população, geralmente pessoas idosas. Os diferentes ciclos do ensino básico (1º, 2º, 3º) são acedidos progressivamente pelos universos susceptíveis de os integrarem. Registou-se uma flutuação da população escolar que se explica pela quebra da natalidade. O crescimento do Ensino Superior foi explosivo. Com efeito, formaram-se cerca de 24000 alunos/ano (1960) para 380.000 (2000). Anote-se que as mulheres eram cerca de 29% dos alunos inscritos (1960) e passaram para cerca de 57% dos alunos inscritos (1995).
Apesar de grandes avanços constatou-se que ainda se registam atrasos (analfabetismo, nível de certificação de estudos inferiores, fraca percentagem relativa a diplomados nas áreas das Ciências Naturais, Matemáticas, Engenharias e Medicina). Sublinhe-se que Portugal é um dos Estados da EU-27 que mais gastou (em % do PIB) na Educação. O Programa “Novas Oportunidades" tem-se expandido por todo o País, com grande aceitação junto dos potenciais interessados.
Para ultrapassar tais barreiras foi lançado um ambicioso Plano Tecnológico da Educação que visa colocar Portugal entre os 5 Estados Europeus mais avançados na modernização tecnológica do ensino em 2010 e com claros objectivos quantificados na ligação à Internet em banda larga, de alta velocidade, no número de alunos por PC com ligação à Internet e na percentagem de Docentes com certificação TIC.
Dadas as actuais dificuldades de inserção de jovens Licenciados no mercado de trabalho deveriam ser criadas estruturas permanentes de apoio à transição para a vida activa (estágios, cursos de especialização, apoios financeiros à criação de PMEs inovadoras e viradas para a exportação).
Desafio
Em 2008, o Ministério da Educação tenta alargar substantivamente a oferta do Ensino Profissionalizante aumentando o número de cursos profissionalizantes nas diferentes modalidades de formação e nas variadas áreas de estudo (ciências empresarias, engenharia e técnicas afins, informática e serviços pessoais).
Portugal registou uma melhoria significativa na utilização das T.I.C. Mas, existem ainda muitas limitações à modernização tecnológica do ensino (parque de computadores insuficiente e desactualizado, reduzida dotação de equipamentos de apoio, banda larga com velocidade reduzida e abrangência limitada, etc.…)
Questões para debate
• Que medidas para melhorar a qualidade do ensino? Como adaptar a educação às necessidades do tecido produtivo nacional?
- Escolhas profissionais, Formação ao longo da vida,
- Maior adaptação do PEC à actual conjuntura internacional (especial ao nível do deficit público),
- Cultura das novas tecnologias “amigas do ambiente”, em todos os domínios da vida do cidadão
3 Julho 2008
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Universidade de Verão do PS/Setúbal, 20 e 21 de Junho 2008
Aprofundar o socialismo democrático no mundo
CONCLUSÕES
4. Do exposto resulta a acrescida responsabilidade, na actual conjuntura, dos militantes e simpatizantes do PS em concentrarem esforços no debate das ideias, que tenha por base a actual realidade, contributo imprescindível para se superarem os graves constrangimentos existentes, actualmente, que resultam da crise internacional e para que se reforcem os valores e os princípios do socialismo democrático.
Universidade de Verão do PS/Setúbal, 20 e 21 de Junho 2008
Aprofundar o socialismo democrático no mundo
CONCLUSÕES
4. Do exposto resulta a acrescida responsabilidade, na actual conjuntura, dos militantes e simpatizantes do PS em concentrarem esforços no debate das ideias, que tenha por base a actual realidade, contributo imprescindível para se superarem os graves constrangimentos existentes, actualmente, que resultam da crise internacional e para que se reforcem os valores e os princípios do socialismo democrático.
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