quarta-feira, 12 de novembro de 2008

6. Que modelo?

Contexto

Ciclicamente, os Portugueses afirmam que o nosso actual “modelo” está esgotado. E, no momento seguinte, são apontados os modelo irlandês, o modelo finlandês, o modelo holandês, etc.… como modelos a seguir.

Em primeiro lugar, é necessário sublinhar que os modelos não são susceptíveis de aplicação ou adaptação automática, pois são o resultado da evolução histórica, económica e social de cada Povo.

Em segundo lugar, dentro do espaço comunitário vigora o chamado “modelo social europeu” , com as suas conhecidas variantes (nórdico, continental e sulista).

Em terceiro lugar, a opção por um modelo exige sempre a adequação da educação, da saúde, da segurança social e das prioridades aos fins prosseguidos por cada sociedade.

Após uma rápida passagem por estes temas, tendemos a enunciar algumas prioridades para alicerçar um modelo mais participado pelo nosso Povo.

Desafio

Copiar e adaptar modelos, não basta. Além do modelo, é preciso uma visão alicerçada num conjunto de valores partilhados pela população. É preciso, também, criar condições para concretizar esse modelo.

Questões para debate

• Que modelo de desenvolvimento para Portugal?

• Quais os elementos-chave desse modelo?

• Que elementos dos modelos de desenvolvimento externos podem ser úteis?



3 Julho 2008

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Universidade de Verão do PS/Setúbal, 20 e 21 de Junho 2008
Aprofundar o socialismo democrático no mundo

CONCLUSÕES
4. Do exposto resulta a acrescida responsabilidade, na actual conjuntura, dos militantes e simpatizantes do PS em concentrarem esforços no debate das ideias, que tenha por base a actual realidade, contributo imprescindível para se superarem os graves constrangimentos existentes, actualmente, que resultam da crise internacional e para que se reforcem os valores e os princípios do socialismo democrático.

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