Contexto
A queda das taxas de juro provocou um enorme aumento do consumo, e os salários nominais subiram cerca de 30% em 7 anos. É verdade que a inflação comeu dois terços dessa subida, mas os salários reais cresceram cerca de 10%. Como a produtividade não aumentou, esse crescimento dos salários reais, traduziu-se num aumento dos custos de unidade de trabalho de 29%.
Como se deixou cair o País nesta situação? Quais serão as suas reais consequências? Mais importante que responder a estas questões, será indicar as razões que estão na base dos problemas:
- Falta de concorrência no sector dos serviços, que faz aumentar a inflação em toda a economia;
- Muito baixo crescimento da produtividade, devido à falta de inovação;
- Persistência de uma estrutura industrial particularmente vulnerável à concorrência das novas exportações oriundas do Sudeste Asiático.
Conseguiram-se alguns resultados francamente positivos no combate ao défice excessivo, mas temos de tomar medidas corajosas para que eventuais tentações eleitoralistas não estraguem os esforços desenvolvidos. Por outro lado, importa reduzir a nossa dívida externa, cerda de 85% do PIB (em Abril 2008), que também excede os limites do PEC.
Desafio
Uma especial atenção tem de ser dada às finanças públicas. Importa fazer uma oposição tenaz às tentativas de “desorçamentação” ou a quaisquer medidas que transfiram despesas actuais para dívidas a serem suportadas pelas próximas gerações. Estas últimas medidas podem ser fortemente castigadas pelos eleitores em futuros actos eleitorais.
Questões para debate
• Que medidas são necessárias para combater o défice excessivo? Para reduzir a dívida externa?
3 Julho 2008
---------------------------------------------------------------------------------
A queda das taxas de juro provocou um enorme aumento do consumo, e os salários nominais subiram cerca de 30% em 7 anos. É verdade que a inflação comeu dois terços dessa subida, mas os salários reais cresceram cerca de 10%. Como a produtividade não aumentou, esse crescimento dos salários reais, traduziu-se num aumento dos custos de unidade de trabalho de 29%.
Como se deixou cair o País nesta situação? Quais serão as suas reais consequências? Mais importante que responder a estas questões, será indicar as razões que estão na base dos problemas:
- Falta de concorrência no sector dos serviços, que faz aumentar a inflação em toda a economia;
- Muito baixo crescimento da produtividade, devido à falta de inovação;
- Persistência de uma estrutura industrial particularmente vulnerável à concorrência das novas exportações oriundas do Sudeste Asiático.
Conseguiram-se alguns resultados francamente positivos no combate ao défice excessivo, mas temos de tomar medidas corajosas para que eventuais tentações eleitoralistas não estraguem os esforços desenvolvidos. Por outro lado, importa reduzir a nossa dívida externa, cerda de 85% do PIB (em Abril 2008), que também excede os limites do PEC.
Desafio
Uma especial atenção tem de ser dada às finanças públicas. Importa fazer uma oposição tenaz às tentativas de “desorçamentação” ou a quaisquer medidas que transfiram despesas actuais para dívidas a serem suportadas pelas próximas gerações. Estas últimas medidas podem ser fortemente castigadas pelos eleitores em futuros actos eleitorais.
Questões para debate
• Que medidas são necessárias para combater o défice excessivo? Para reduzir a dívida externa?
3 Julho 2008
---------------------------------------------------------------------------------
Universidade de Verão do PS/Setúbal, 20 e 21 de Junho 2008
Aprofundar o socialismo democrático no mundo
CONCLUSÕES
4. Do exposto resulta a acrescida responsabilidade, na actual conjuntura, dos militantes e simpatizantes do PS em concentrarem esforços no debate das ideias, que tenha por base a actual realidade, contributo imprescindível para se superarem os graves constrangimentos existentes, actualmente, que resultam da crise internacional e para que se reforcem os valores e os princípios do socialismo democrático.
CONCLUSÕES
4. Do exposto resulta a acrescida responsabilidade, na actual conjuntura, dos militantes e simpatizantes do PS em concentrarem esforços no debate das ideias, que tenha por base a actual realidade, contributo imprescindível para se superarem os graves constrangimentos existentes, actualmente, que resultam da crise internacional e para que se reforcem os valores e os princípios do socialismo democrático.
Sem comentários:
Enviar um comentário